Por que o marketing digital no setor automotivo ainda é mal aproveitado?

Com os consumidores cada vez mais conectados, pesquisas, comparações e expectativas elevadas, parece óbvio que o marketing digital seria essencial para concessionárias, revendas ou montadoras. Mas, mesmo assim, muitos negócios automotivos continuam deixando de extrair todo o potencial do digital e isso custa caro. No texto de hoje, vamos entender um pouco mais sobre o porquê disso acontecer.

Já de início, temos que falar sobre um ponto que pesa bastante: ausência de estratégia real. Ter um site, redes sociais, anunciar online… tudo isso é importante, mas não basta. Muitos players do setor mantêm sites que são como catálogos bonitos — com fotos reluzentes, boas imagens institucionais — mas que não convertem visitantes em leads ou em contatos qualificados. Falta pensar no funil de vendas, em formulários bem posicionados, chamadas para ação (CTAs), em SEO otimizado, em velocidade e desempenho do site.

Outra grande falha é a estrutura interna inadequada. Sem integração entre site, CRM e equipe de vendas, muita informação se perde. Leads chegam, mas ficam “largados” no meio do caminho, sem acompanhamento, sem nutrição. Isso reflete em métricas baixas de conversão, altos custos de aquisição (CAC) e em uma sensação de que “o digital não funciona”.

No meio disso tudo, há também o problema do desalinhamento entre marketing e vendas. Esses dois setores muitas vezes operam isolados. O marketing manda lead, às vezes genérico ou pouco qualificado, e o time de vendas reclama de qualidade. A comunicação se falha, o feedback não é utilizado para ajustar campanhas, e esse ciclo vicioso mina o retorno sobre os investimentos.

A cultura da urgência e do improviso também pesa. Muitas campanhas são lançadas às pressas, sem planejamento de público ou definição clara de metas de performance. KPIs ficam no ar, os resultados são evidência de sorte ou “achismo”. Em vez de construir uma operação digital previsível, acaba-se fazendo táticas pontuais que mal sustentam crescimento.

Por fim, há uma desinformação ou subestimação do digital como motor de receita. Alguns gestores ainda veem investimento em marketing digital como despesa, não como alavanca. Isso leva a orçamentos tímidos, a escolha de métricas superficiais, a considerar o digital como “apoiador” e não protagonista, quando, na verdade, o digital é muitas vezes o primeiro ponto de contato com o consumidor.

Então, o que precisa mudar para que o marketing digital automotivo seja bem aproveitado?

  • Implantar estrutura robusta: sites preparados, formulários inteligentes, integração com CRM, monitoramento da jornada do cliente.
  • Alinhar marketing com vendas: definir papéis, trocar feedbacks, garantir que o time comercial use os leads gerados digitalmente.
  • Planejar estrategicamente campanhas: segmentar público, estudar oferta, definir metas e KPIs, mensurar os resultados.
  • Cultivar uma cultura de aprendizado contínuo: testar, ajustar, aprender com dados — não simplesmente repetir o que “tá na moda”.

Se sua concessionária ou revenda já investe em marketing digital, mas sente que os resultados estão abaixo do esperado, pode ser que o problema esteja menos no orçamento ou na ferramenta, e mais em como tudo isso está estruturado: estratégia, integração, mensuração. O digital tem poder, mas para desbloqueá-lo, é preciso mais do que presença ou visibilidade: é preciso performance.

Quer explorar isso mais a fundo? Comece avaliando seu funil, suas taxas de conversão online, o feedback entre marketing e vendas, e conte com um parceiro que pode te ajudar desde o início!

O sucesso da sua concessionária ou revenda está totalmente ligado a soluções tecnológicas otimizadas que impulsionem as vendas e entreguem alta performance. Entre em contato com a Dealer Force e saiba como podemos te ajudar!